sábado, 30 de maio de 2009

Fera livre da ditadura da fórmula e da decoreba

Um estudante comum certamente já se deparou com alguma dessas situações: acompanhar quanto a poupança está rendendo no banco, descobrir o percentual de aproveitamento dos times no campeonato de futebol ou simular a média ponderada da 2ª fase do vestibular. Podia até não perceber, mas estava aplicando conhecimentos matemáticos às situações do dia a dia. É esse jogo de cintura para lidar com os números que nos rodeiam que o Enem sempre avaliou. A diferença é que, agora, vale o ingresso na universidade. Já que tudo na vida tem um pouquinho de matemática, melhor esquecer a decoreba. “O Enem não associa a questão a um conteúdo específico. O objetivo é saber para quê você estuda”, avisa um professor de matemática de uma grande escola do Recife. Essa proposta é antiga, pois o primeiro Enem data de 1997. Por isso mesmo, não deve tornar a tarefa difícil para quem conhece o exame. Quem baixou a matriz de referência no site do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) viu que as expressões que mais se repetem são intervenção na realidade, contexto social e construção de argumentação. Propostas que norteiam o exame desde o início. Estudantes esperam que a avaliação deste ano condiga com o que o Enem sempre abordou, já que ainda não viram o modelo de questão a ser utilizado.
Baixe você mesmo a Matriz de referência do Enem 2009: